Hoje, sexta feira (04/09/2015) a empresa efetuou mais 16 demissões na malha. As demissões estão concentradas no Estado de Mato Grosso do Sul, no trecho entre Três Lagoas e Corumbá, onde desde março conforme o denunciado pelo Sindicato, a Rumo-ALL desativou até o presente mais de 90% da operação de trens.
O governo federal tem responsabilidade nestas demissões e no desmonte da antiga NOB, pois avalizou a fusão Rumo-ALL, e assim como outras operadoras em todo o país, milhares de quilômetros de malha ferroviária estão sendo literalmente abandonadas.
As operadoras privadas por força do contrato deveriam devolver os trechos que não lhes interessa a União,no mínimo nas mesmas condições em que receberam, e não o fazem porque neste anos destruíram se sucatearam em torno de 80% da malha e equipamentos que receberam.
Por outro lado, a ANTT que deveria ser o órgão fiscalizador nada faz para que as operadoras cumpram os contratos, e o governo chancela a destruição, inclusive aportando recursos públicos via empréstimos do BNDES para estas operadoras.
Muitos perguntam qual é a saída? A saída para combater a destruição das ferrovias passa necessariamente pela crítica às políticas do governo que aprofunda as privatizações e concessões, e no caso das ferrovias o plano definido não atende os interesses do país, e sim os interesses das grandes corporações do agronegócio, de mineradoras e de grandes empreiteiras.