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AMERICA LATINA LOGÍSTICA – ALL – VALE TUDO PELAS METAS E MAIS LUCROS.
A ALL é uma empresa que tem sua gestão baseada em metas agressivas, seus diretores se orgulham de propagandear a todos e tem excelentes marqueteiros para cuidar de sua imagem de fachada, mas, é podre em sua essência.
Para conseguir cumprir suas metas, legislações e contratos são rasgados, acordos coletivos não são cumpridos e, o pior de tudo, os trabalhadores são lesados todos os dias com excesso de jornadas, fraudes em seus pontos, cortes de dias, injustas punições para “dar exemplos”, demissões para quem contesta os abusos cometidos, assedio moral diário e constantes práticas anti-sindicais.
ALL, UMA EMPRESA QUE MATA DENTRO E FORA DOS TRILHOS
Para os ferroviários, acidentes fatais de trabalho ocorrem todos os anos. Infelizmente provocados pelo excesso de jornadas e péssimas condições de trabalho. O discurso da ALL de segurança no trabalho acaba quando se olha as metas. Frauda-se até registro de acidentes dos trabalhadores para que gerentes não percam suas metas. Casos de policia!
Agora, temos o acidente em São José do Rio Preto, com oito mortos. Entre as vítimas, uma mulher grávida. Isso já era previsto pela péssima manutenção aplicada na via permanente e material rodante. Um dos pilares de sustentação de seu programa de metas é FAZER MAIS COM MENOS e, com cortes constantes na manutenção, compromete a segurança do trafego ferroviário.
O PRV (Programa de Remuneração Variável), adotado pela ALL , é composto pelo PPR, MARATONA E POOL DE BONUS. O PPR, a ALL trata descaradamente como um décimo quarto salário e não tem vergonha em dizer.
A Maratona é uma competição interna com várias equipes concorrendo entre si e, mesmo quando todos atingem as metas, apenas alguns recebem um pequeno prêmio em vale compras como resultado dessa competição insana. Fica a impressão de termos várias empresas dentro de uma só.
O Pool de Bônus é distribuído apenas aos empregados que tem metas individuais que começa dos Diretores, passando por Gerências, Coordenações, Analistas, Especialistas e supervisores. Muitos dessas pessoas que ocupam esses cargos ficam cegos com a possibilidade de não atingirem suas metas e faturar muito dinheiro com os bônus prometido, deixando a segurança em segundo plano e empunhando um chicote pesado contra os trabalhadores, cometendo toda sorte de barbaridades.
Enfim, sua política de remuneração variável é uma grande jogada de marketing. Na verdade é que MUITOS RECEBEM POUCO E POUCOS RECEBEM MUITO.
Há poucos meses o Sindicato recebeu matéria divulgando a visita de participantes do fundo de pensão da PREVI na sua fachada da ALL (lado que sai na imprensa) Gostaríamos de apresentar a esses fundos de pensões, PREVI, FUNCEF e outros, o lado podre da empresa que é escondido das vistas do público externo, que, mesmo sem saberem, acabam chancelando toda essa política de exploração dos ferroviários e destruição da ferrovia, porque tem acento permanente no conselho de administração da ALL.
A ALL e sua gestão como concessionária ferroviária esta sob suspeita, alvo de investigação da Policia Federal, pode ter patrocinado um dos maiores saques no patrimônio público, chegando aproximadamente a 50 bilhões de reais, apenas no Estado de São Paulo.
As concessões ferroviárias no Brasil foram um crime de “lesa pátria”. Trechos enormes estão sendo fechados, a categoria sendo destruída. As cidades que tem seu centro cortados pelas ferrovias as tratam como estorvo, esquecendo que mais de 80 % das mesmas nasceram em função da chegada dos trilhos e a todas elas a ferrovia levou desenvolvimento.
Não se constrói um futuro sólido esquecendo-se e dando as costa ao passado. Por isso o Sindicato de Trabalhadores em Empresas Ferroviárias de Bauru e Mato Grosso do Sul-CUT defende a reestatização das ferrovias.
As concessões foram um erro, não há como melhorar, a saída é reestatizar.
ROBERVAL DUARTE PLACCE
COORDENADOR GERAL DO SINDICATO DOS FERROVIARIOS DE BAURU E MATO GROSSO DO SUL.
COORDENADOR FINANCEIRO DAS FITF – FEDERAÇÃO INTERESTADUAL DOS TRABALHADORES FERROVIÁRIOS – CUT/CNTT
Para conseguir cumprir suas metas, legislações e contratos são rasgados, acordos coletivos não são cumpridos e, o pior de tudo, os trabalhadores são lesados todos os dias com excesso de jornadas, fraudes em seus pontos, cortes de dias, injustas punições para “dar exemplos”, demissões para quem contesta os abusos cometidos, assedio moral diário e constantes práticas anti-sindicais.
ALL, UMA EMPRESA QUE MATA DENTRO E FORA DOS TRILHOS
Para os ferroviários, acidentes fatais de trabalho ocorrem todos os anos. Infelizmente provocados pelo excesso de jornadas e péssimas condições de trabalho. O discurso da ALL de segurança no trabalho acaba quando se olha as metas. Frauda-se até registro de acidentes dos trabalhadores para que gerentes não percam suas metas. Casos de policia!
Agora, temos o acidente em São José do Rio Preto, com oito mortos. Entre as vítimas, uma mulher grávida. Isso já era previsto pela péssima manutenção aplicada na via permanente e material rodante. Um dos pilares de sustentação de seu programa de metas é FAZER MAIS COM MENOS e, com cortes constantes na manutenção, compromete a segurança do trafego ferroviário.
O PRV (Programa de Remuneração Variável), adotado pela ALL , é composto pelo PPR, MARATONA E POOL DE BONUS. O PPR, a ALL trata descaradamente como um décimo quarto salário e não tem vergonha em dizer.
A Maratona é uma competição interna com várias equipes concorrendo entre si e, mesmo quando todos atingem as metas, apenas alguns recebem um pequeno prêmio em vale compras como resultado dessa competição insana. Fica a impressão de termos várias empresas dentro de uma só.
O Pool de Bônus é distribuído apenas aos empregados que tem metas individuais que começa dos Diretores, passando por Gerências, Coordenações, Analistas, Especialistas e supervisores. Muitos dessas pessoas que ocupam esses cargos ficam cegos com a possibilidade de não atingirem suas metas e faturar muito dinheiro com os bônus prometido, deixando a segurança em segundo plano e empunhando um chicote pesado contra os trabalhadores, cometendo toda sorte de barbaridades.
Enfim, sua política de remuneração variável é uma grande jogada de marketing. Na verdade é que MUITOS RECEBEM POUCO E POUCOS RECEBEM MUITO.
Há poucos meses o Sindicato recebeu matéria divulgando a visita de participantes do fundo de pensão da PREVI na sua fachada da ALL (lado que sai na imprensa) Gostaríamos de apresentar a esses fundos de pensões, PREVI, FUNCEF e outros, o lado podre da empresa que é escondido das vistas do público externo, que, mesmo sem saberem, acabam chancelando toda essa política de exploração dos ferroviários e destruição da ferrovia, porque tem acento permanente no conselho de administração da ALL.
A ALL e sua gestão como concessionária ferroviária esta sob suspeita, alvo de investigação da Policia Federal, pode ter patrocinado um dos maiores saques no patrimônio público, chegando aproximadamente a 50 bilhões de reais, apenas no Estado de São Paulo.
As concessões ferroviárias no Brasil foram um crime de “lesa pátria”. Trechos enormes estão sendo fechados, a categoria sendo destruída. As cidades que tem seu centro cortados pelas ferrovias as tratam como estorvo, esquecendo que mais de 80 % das mesmas nasceram em função da chegada dos trilhos e a todas elas a ferrovia levou desenvolvimento.
Não se constrói um futuro sólido esquecendo-se e dando as costa ao passado. Por isso o Sindicato de Trabalhadores em Empresas Ferroviárias de Bauru e Mato Grosso do Sul-CUT defende a reestatização das ferrovias.
As concessões foram um erro, não há como melhorar, a saída é reestatizar.
ROBERVAL DUARTE PLACCE
COORDENADOR GERAL DO SINDICATO DOS FERROVIARIOS DE BAURU E MATO GROSSO DO SUL.
COORDENADOR FINANCEIRO DAS FITF – FEDERAÇÃO INTERESTADUAL DOS TRABALHADORES FERROVIÁRIOS – CUT/CNTT