Para os que acreditavam que a fusão com a Rumo, seria bom para os trabalhadores e para a ferrovia.

A fusão Rumo –ALL mostrou que vem para desmontar a ferrovia, principalmente no Mato Grosso do Sul .
Iniciaram-se várias demissões na semana passada com seis trabalhadores das equipes de máquina plasserr. Na sexta-feira, dia 8, foram 26 demissões em Campo Grande, hoje, mais 36 demissões no Mato Grosso do Sul, além de 24 transferências de trabalhadores para outros Estados. Em menos de uma semana quase 100 ferroviários do Mato Grosso do Sul, o que representa, quase 20% do quadro funcional.
A situação é caótica, e hoje foi cancelado todo o transporte de combustível para o Mato Grosso do Sul, o que poderá levar rapidamente a uma crise de abastecimento.
Apenas minério de ferro esta sendo mantido, mas, não sabemos até quando, pois a um claro desinteresse da empresa em investimentos na bitola métrica.
A prosseguir desta forma em pouco tempo acontecerá no Mato Grosso o mesmo que ocorreu no Nordeste, com 80% da malha ferrovia abandonada pelas concessionárias.
A privatização das ferrovias foi um verdadeiro crime de lesa pátria e somente a reestatização irá interromper essa destruição.

E os que tem obrigação de interromper isso nada fazem. Judiciário, Governo, ANTT, Cadê?